Custo de Manutenção do Sistema Produtivo.
As paradas dos equipamentos geram custos proporcionais à importância da
máquina no processo. Para Kardec apud
Rocha & Docol (2006) estão classificados em três categorias:
·
Custos diretos: são os necessários
para manter o equipamento em operação.
· Custos de perdas de produção:
relacionados com os custos causados pela parada (falha) do equipamento.
·
Custos indiretos: são custos de apoio
administrativo para manutenção.
Lima, Souza, Silva & Almeida (2001, p. 36), em seu artigo expõe que:
“Com o tempo o custo de manutenção se
apresenta na forma de uma curva ascendente devido à redução da vida útil dos
equipamentos, com conseqüente depreciação do ativo, perda de produção ou
qualidade dos serviços, aumento de aquisição de peças de reposição, aumento do
estoque de matéria prima improdutiva, pagamento de horas extras ao pessoal
executor da manutenção corretiva, perda de mercado, alem do aumento de riscos
de acidente de trabalho”.
Ainda segundo Lima, Souza, Silva &
Almeida (2001), O custo total de uma
parada de equipamento é a soma do Custo de Manutenção e o Custo de
Indisponibilidade (custo de perda de produção, penalidade comercial, imagem da
empresa, etc).
Chlu & Huang apud Marcorin & Lima (2004), realizaram um estudo matemático
que mostra a relação entre custo de manutenção, custo da indisponibilidade e da
produtividade, chegando a conclusão que se pode alcançar o melhor
custo-benefício quando a manutenção é tratada de forma preventiva.
O custo da indisponibilidade está
concentrado nas perdas decorrente da parada da produção, do defeito nos
produtos, do restabelecimento da produção, e das penalidades comerciais, com
possíveis conseqüências para a imagem da empresa, Mirshawa & Olmedo, apud MARCORIN & LIMA (2003).
Outra
questão importante para a Gestão da Manutenção é, sem dúvida, o problema do dimensionamento
de sobressalentes, tendo em vista as suas implicações sobre o desempenho da
manutenção. O dimensionamento das peças de reposição da manutenção influência
fortemente os custos e a lucratividade.(Ferreira, de Melo & Almeida, 2001).
O problema (sobressalentes) a ser
estudado, relaciona-se com o comportamento que a variável número de falhas
apresenta em função do tempo. Deve-se considerar também a independência das
falhas entre os itens que compõe o sistema.
O estudo sobre a confiabilidade ou a
taxa de falhas do equipamento, e um elo importantíssimo para o planejamento, dimensionamento
de sobressalentes e equipamentos, e a
estimativa dos custos operacionais de manutenção. As especificações adquiridas
junto ao fornecedor do equipamento nem sempre dão os parâmetros reais para
determinação do momento exato de realização da preventiva, sabe-se que o melhor
parâmetro é obtido por monitoramento em tempo real.
O RCM vem auxiliar na determinação da
compra de sobressalente, na formulação da melhor política para estoque e na redução dos custos. Segundo o Comitê
Pan-americano de Engenharia de Manutenção- Copiman apud Capelli (2003), as empresas que utilizam metodologia
pró-ativa, e preditiva possuem entre 48% a 78% a mais de eficiência operacional.
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