sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

PLANEJAMENTO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO - Parte III


      GESTÃO DA MANUTENÇÃO

A gestão da manutenção eficaz tem como meta a maximização da capacidade produtiva. Para atender a isso é necessário medir e, através de indicadores, obter parâmetros para melhorar o desempenho dos equipamentos, obtendo assim uma redução do número de paradas, por aplicação de técnicas de manutenção que permitam a excelência no serviço, aumentando o tempo de disponibilidade do equipamento.
A produção da manufatura depende de equipamentos, o estado dessas máquinas irá determinar a qualidade e a produtividade, falhas podem comprometer a conformidade e a quantidade.  Uma máquina estando com a capacidade reduzida também afetará o número de peças fabricadas, e comprometer a programação do PCP (Planejamento e Controle da Produção), pode não atingir o estabelecido no  plano.
A deterioração das condições ótimas do equipamento leva ao desvio no processo. Conforme Souris (1992), a maior eficiência no sistema produtivo é alcançada com maior qualidade, a manutenção representa a peça chave para o sucesso do planejamento da produção. Havendo a escolha de uma política adequada de manutenção, pode-se garantir que o processo não seja interrompido com paradas inesperadas de equipamentos, evidenciando que a qualidade e a produtividade dependem da confiabilidade das máquinas.
Segundo Comitti (2006), a conseqüência óbvia da quebra de um componente é o custo de sua reparação. A falta da manutenção ou a não manutenção pode ocasionar queda na produtividade, e a redução do desempenho. Pode-se dizer, portanto, que a escolha errada por uma dada política de manutenção, trás custos adicionais relacionados à falta de produtividade, custos com horas extras para cumprimento da produção até perda de contrato,  todos mensuráveis, além de outras perdas não mensuráveis, como o desgaste da imagem da empresa, KARDEC & NARCIF citado por MARCORIN & LIMA (2003).
A eficiência do equipamento irá garantir uma produtividade confiável, os baixos desempenhos das máquinas trazem perdas na produção. O estudo para elevar a confiabilidade e reduzir a parada inesperada deve ser realizado para aumentar a eficiência do sistema produtivo. Apesar da confiabilidade e manutenabilidade serem, por definição, fatores intrínsecos do equipamento e dependerem da concepção do projeto , há certos fatores que podem influenciá-las como: condições gerais do equipamento, disponibilidade de peças, limpeza, treinamento da equipe de manutenção.
A confiabilidade e manutenabilidade são adotadas por políticas modernas e, caso não sejam aplicadas, pode-se incorrer em gastos com mão de obra, ferramentas e instrumentos, materiais empregados nos reparos, subcontratações, além do custo decorrente de falhas das máquinas.
Formar uma cultura de manutenção requer que seja estabelecida uma política com objetivos claros, que garanta melhores resultados organizacionais, por meio de processos de manufatura confiáveis e disponíveis, FABRO (2003).
A gestão da manutenção irá determinar fatores para melhorar a eficiência no sistema produtivo,  isso será alcançado com:
a) a atuação das equipes – elas devem ter um alto padrão de profissionalismo e  desempenho. Os gestores devem proporcionar treinamento, atualizações constantes e disponibilizar equipamento e ferramentas adequadas, além de proporcionar um ambiente adequado para a execução do trabalho, isso será a garantia de uma equipe habilitada a desempenhar sua função eficazmente.
b) desempenho dos equipamentos – adotar políticas pro ativas que dominem o equipamento, empregando sobressalentes que atendam a performance da máquina e não perca continuidade do desempenho, garantindo assim o perfeito funcionamento das máquinas.
c) melhorias continuas – buscar através do aperfeiçoamento continuo da equipe, das técnicas de manutenção, do estudo de parâmetros dos equipamentos, melhorar os equipamentos.
Esses fatores podem levar a manutenção a patamares de qualidade do serviço, beneficiando a produtividade.
A evolução da tecnologia remete para manutenção complexa, onde a comunicação e a velocidade da informação é fator preponderante para orientar o planejamento.
A execução da manutenção passa por um planejamento que irá conduzir a eficiência operacional. Isso é possível apenas quando a equipe de manutenção encontra-se capacitada, motivada e treinada para acompanhar a evolução tecnológica e as exigências do mercado.

   PLANEJAMENTO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO - Parte II


terça-feira, 26 de abril de 2011

Circuitos Elétricos

Eletricidade Básica
Definição – Iremos definir circuito elétrico como qualquer caminho por onde a corrente elétrica flui, podendo ser um circuito aberto ou fechado. Para nosso entendimento vamos levar em consideração os circuitos fechados, que são aqueles que são formados por vários componentes elétricos, para o circuito aberto o importante saber apenas que nele a corrente é interrompida em um determinado ponto, não permitindo mais o fluxo.
Os circuitos podem ser: série, paralelo e misto (série-paralelo).
Circuitos em série.
Os circuitos em série são aqueles no qual os componentes estão ligados sucessivamente um após o outro, sendo que há apenas um terminal em comum, o fluxo da corrente segue uma trajetória única com mesma intensidade, a tensão é dividida entre os seus componentes.
Para os nossos exemplos de circuito em série iremos levar em consideração apenas o uso da resistência, assim no circuito abaixo, verificaremos o que ocorre em um circuito em série.

       Fig. 1 - Circuito em série
As resistências encontram-se uma ligada sucessivamente, uma após a outra, formando um circuito em série, por convenção o fluxo da corrente flui do pólo positivo para o negativo, ou seja, o terminal de maior potencial para o de menor potencial.
A resistência total ou resistência equivalente será a soma das resistências, no casso podemos substituir os resistores por apenas um, com valor equivalente a soma de todos os outros.
Assim, para a fig.1 teremos:, Rt = R1+R2 ; e  Rt = R1+R2+R3+R4+R5.

Circuitos em Paralelo.
Os circuitos paralelos são aqueles nos quais seus terminais estão ligados em pontos comuns, o fluxo de corrente ao passar por esse ponto ou (nó) em comum é dividida para cada ramo. Dependendo do valor da resistência do ramo ira variar o fluxo de corrente que irá passar por ele, a tensão será a mesma para todas resistências em paralelo. Então, para um circuito em paralelo a corrente total será a soma das correntes que passam por cada resistência.
              
Fig. 2 – Circuito em Paralelo.


No circuito da Fig. 2 teremos a o inverso da resistência total igual a soma dos inversos das resistências parciais.






A corrente total será a soma das correntes individuais de cada ramo.
Assim;     It = I1 + I 2;


Circuitos Mistos (Série-Paralelo).
São circuitos que integram em um só as características dos circuitos em série e o paralelo, isto é: possui componentes ligados um após o outro e ou ligados em pontos comuns, abaixo vemos uma figura representando essa ligação.
     







 Fig. 3 – Circuito Série-Paralelo.

A resistência total para esse circuito será:
     







Bibliografia

     Eletricidade Básica - Instrumentação, SENAI -ES, 1999.

     Hamilton, Fundamentos de Eletroeletrônica, vol 1, Apost.
      Eletricidade para Mecânico, SENAI - PR, 2004.


Eletricidade Básica – Conceitos e Definições.
Lei de Ohm
Lei de Kichhoff



terça-feira, 19 de abril de 2011

Internet no Brasil

No final do século XX e inicio do XXI podemos afirmar que uma das tecnologias que mais ajudaram a revolucionar o mundo moderno foi o uso das telecomunicações, no inicio timidamente, agora as mudanças são cada vez mais profunda e rápida, impulsionando a economia dos países e o modo de vida das pessoas. O inicio da implantação da telefonia móvel  no Rio de Janeiro data de 1990 e o uso comercial da  internet no Brasil em 1995, atualmente o número de celulares supera o numero de habitantes, a qualidade do serviço não condiz com a dimensão da nossa economia.
“No mundo urbanizado de hoje, a internet é simplesmente imprescindível – principalmente nas empresas”, as grandes companhias, multinacionais, todo o processo é feito por meio da rede, necessitando de qualidade e velocidade. No Brasil isso ainda é um problema, comprometendo a o crescimento econômico, enquanto a média do pacote de dados mensal em 3G mundial é de 46,5 dólares, no nosso país e de 120 dólares, a nossa velocidade média é de 1,3 Mbps, muitos países possuem redes com 100 e até 1000 vezes mais rápido que a nossa. No Tennessee (EUA) já é oferecido velocidade de 1 Gbps, nessa corrida tecnológica, a ponta é disputada pela Coréia do Sul, Japão, Suécia e EUA, lá um filme pode ser baixado em poucos segundos.
A utilização da tecnologia 3G oferecida por nossas operadoras, não mudou muita coisa na nossa conectividade nas cidades, apesar do salto do numero de usuários, as reclamações são freqüentes principalmente com algumas zonas de sombra, que são locais que é impossível a conexão além da segurança e velocidade.
A solução para isso é a utilização da tecnologia de fibra ótica, que ainda é raridade nas nossas cidades, sendo a maioria de nossa conexão ainda realizada por fios de cobre, a substituição segundo um levantamento feito por uma consultoria PwC e Urban Systems para Exame seria de 19 bilhões de reais. Um projeto lei que tramita no Senado seria uma alternativa para que operadoras de telecomunicações adentrassem ao mercado de TV, e, portanto seria interessante que elas investissem em fibra óptica. Enquanto governo, operadora de telefonia e televisão aberta não se entendem, nossas cidades continuarão longe de uma internet de qualidade, gerando problema para nossa economia.

Bibliografia

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Gestão de Pessoas

JLN, Augusto

A formação e o alinhamento profissional para a nova demanda.

O contexto profissional em que estamos advêm de uma mudança ocorrida com a globalização e as crises, as empresas tiveram que se adequar as novas realidades. Com o mercado cada dia mais competitivo, uma exigência para a excelência em produção, prestação de serviço é que os profissionais estejam alinhados aos objetivos das corporações. Assim o profissional do século XXI tem que ter multifuncionalidades.
Os empregados não são mais meramente aqueles que sabem fazer, além de saber fazer tem que querer aprender, e saber ser. No século da informação aquele que estiver inteirado dos fatos e acontecimento ligados as novas tecnologias, mantendo-se constantemente atualizado, integrando sinergicamente a empresa terá maiores chances, a autonomia será fundamental, assim como a iniciativa para o desenvolvimento da criatividade, além de estar sempre pronto para colaborar, atuando em equipes, saber trabalhar coletivamente é fundamental, essas são algumas exigência do mercado.
O crescimento econômico no Brasil gerou escassez de mão de obra então, fica bem difícil encontrar esse profissional pronto. Além que as instituições não estavam preparadas para formação dessa mão de obra com tamanhas exigências. O processo pedagógico vem sofrendo adaptações para atender a necessidades dessa formação, os professores não são mais meros transmissores de conhecimentos e conteúdo, é exigido assim uma nova postura do profissional da educação, alinhada com as atuais demandas da sociedade, em sala de aula ele deve sempre buscar a participação do aluno através de problematização do dia-dia, o questionamento, a troca de informações e de vivencias prática, preparando o aluno para a o desenvolvimento de competências, de forma abrangente e sistêmica, isso será alcançado com o desenvolvimento pessoal, aprendendo a ser polivalente, a flexível, a intercambiável e multifuncional, tendo o professor também o papel de despertar o aluno para a realidade.
Portanto, na atual conjuntura do mercado de trabalho, o profissional deve ser compreendido muito mais como uma relação complexa entre a técnica e o conhecimento, do cidadão consciente, posicionado criticamente, tanto tecnicamente como socialmente. As empresas estão a procura de dinamismo, raciocínio abstrato e pessoas que saibam resolver problemas.


Gestão Ambiental - Redução de custos.
PLANEJAMENTO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO - Parte I
Gestão da Qualidade – O método 5 S.
Internet no Brasil
Gestão de pessoas - Complexidade da formação de um banco de talentos.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Gestão de pessoas.



Gestão de pessoas - Complexidade da formação de um banco de talentos.


      Hoje o mundo das organizações é de alta competitividade, pequenos detalhes podem determinar uma grande fatia de mercado, cada vez mais exigente. Os gestores devem estar sintonizados com as tendências, inovações, legislação do local, para que possa estar em igualdade de competição.

     Com a crescente concorrência entre as organizações, é necessária a formação de equipes altamente competentes, capazes de desempenhar o seu trabalho o melhor possível, por isso é lançada a gestão de pessoas o desafio de captar esses talentos e locar em lugares que possibilitem o maior rendimento.

     Acreditar, envolver, criar valores em uma empresa, determinar padrões de comportamento para os colaboradores, é uma nova cultura organizacional inserida nas grandes empresas.

      As empresas possuem organogramas delimitando atuações, nivéis hierárquicos, com suas diversas funções e atribuições. Requer então, a pessoa certa para o cargo certo, e que o profissional corresponda ao esperado.

     As funções existentes têm que ter determinado os perfis requeridos para o cargo, às competências esperadas por seus gestores, e o potencial de todos os colaboradores da equipe devem ser trabalhados para que seja buscada a excelência da equipe e se necessário, caso um cargo vague, alocar pessoas da própria organização, com os perfis correspondentes para o cargo, já mapeado dentro da empresa, sabendo que há um estudo sistemático capaz de detectar através dos treinamentos os possíveis sucessores.

     O mapeamento de competência e a formação de um banco de talentos possibilitam definir perfis profissionais que favoreçam a produtividade. Permitindo a intervenção caso exista ponto de insuficiência e aproveitando a melhor maneira o potencial existente. Fazendo necessários investimentos em treinamento, no desenvolvimento das equipes, possibilitando o aumento da produtividade e maximização dos resultados com o processo ganha ganha, tanto a empresa quanto o empregado.

     Como mensurar tudo isso? O gerenciamento deve ser realizado de modo imparcial, observando critérios passiveis de observação direta, as competências que o organizador requer. Tais como a criatividade, organização, liderança, negociação, comunicação, dinamismo, capacidade de trabalhar sobre pressão...

     De modo estrutural deve ser definindo o mapeamento de competência genérica, posteriormente os perfis específicos de cada grupo e função, dando entendimento do publico alvo, e a busca do feedback individual para realinhamento de perfis e através de dados coletados, trabalhar através de um software próprio, implantá-lo e implementá-lo o banco de talentos e treinar os usuários para o acompanhamento, e o desenvolvimento do individuo como colaborador.